sábado, 2 de junho de 2012

Escrava do teu alvedrio

 
Escrava do teu alvedrio
 
Dos céus furtei meu dom de engalanar os anjos,
gemidos de poeta, olor de flor no cio...
Enquanto em mim o Amor refaz-se ao som de banjos,
Dos céus furtei meu dom de engalanar os anjos.
Ao falo desse olhar sou vítima de arranjos,
malvados entretons - escrava em fim de estio!...
Dos céus furtei meu dom de engalanar os anjos,
gemidos de poeta, olor de flor no cio...
 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 1 de junho de 2012 – 15h33
Em minhas pesquisas não encontrei um literato que
limitasse o número de sílabas métricas de cada verso, no Triolé.
Os que li, nem citam a métrica a ser usada.
Por tal motivo, este meu poema realiza-se em versos alexandrinos.

Aonde, a Paz?


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pelas estrelas...


Retoco no meu pranto a luz do sonho orvalho
e um pensamento intenso ajunta-me às estrelas,
numa oração de Paz à sombra do carvalho.
Retoco no meu pranto a luz do sonho orvalho
enquanto peregrino. Em vão a dor retalho
nas vigas do Universo. Assim mereço tê-las.
Retoco no meu pranto a luz do sonho orvalho
e um pensamento intenso ajunta-me às estrelas.
Aos meus pais.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 9 de março de 2011 – 6h21

Em minhas pesquisas não encontrei um literato que
limitasse o número de sílabas métricas de cada verso, no Triolé.
Os que li, nem citam a métrica a ser usada.
Por tal motivo, este meu poema realiza-se em versos alexandrinos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu rosa aos teus beijos



U'a pétala de chuva em alma aveludada...
À luz da escuridão, negrume das estrelas,
Sou píncaro do Amor - em flor inadequada!
U'a pétala de chuva em alma aveludada...
Aos beijos que me dás sou tudo em quase nada,
Poeiras do infinito - em mim tu podes vê-las!
U'a pétala de chuva em alma aveludada...
À luz da escuridão, negrume das estrelas.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Rio de Janeiro, 18 de junho de 2010 – 14h58.